Enquadramento
A pandemia COVID-19 obrigou as empresas a rapidamente reorganizarem a sua forma de trabalhar e adaptarem-se a uma realidade completamente diferente. Desta forma, assistiu-se a um novo contexto laboral para as empresas portuguesas, que sentiram a necessidade de se adaptar ao novo panorama – o teletrabalho, mantendo a produtividade e não comprometendo a apresentação de resultados.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), no segundo trimestre de 2020, o número de teletrabalhadores cresceu 23,1%, para mais de um milhão de pessoas.
Segundo o estudo “Remote work em Portugal”, desenvolvido pela JLL, cerca de 95% dos inquiridos gostaria de continuar a trabalhar a partir de casa depois da pandemia, sendo o trabalho remoto de dois a três dias por semana a opção favorita.
As principais vantagens do teletrabalho enumeradas pelos participantes são: ausência de tempo perdido nas deslocações casa-trabalho-casa (32%); interrupções menos recorrentes (27%); a possibilidade de uma agenda flexível (25%); e o aumento de tempo para a família (13%).
Para 83% dos profissionais é relevante uma proposta de trabalho que considere o teletrabalho associado a uma agenda flexível.
Embora o teletrabalho apresente algumas vantagens, é necessário desenvolver estratégias adequadas para os desafios do novo contexto, selecionar as ferramentas e plataformas tecnológicas mais eficazes ao apoio do trabalho remoto, adaptar o ambiente de trabalho e implementar as estratégias de comunicação, produtividade e motivação de forma planear e organizar o teletrabalho.
Neste curso terá a oportunidade de refletir sobre os vários desafios do teletrabalho, mas também de conhecer várias técnicas e estratégias que lhe permitam desenvolver competências socioprofissionais, em contexto de trabalho a partir de casa, ao mesmo tempo que adquire capacidades ao nível da conciliação da vida profissional com a vida pessoal/familiar.
Fonte:ECO